Vereadora do PT é investigada por destinar verbas públicas a evento com nudez e simulação de sexo

Paolla Miguel (PT) | © Reprodução

A Câmara Municipal de Campinas iniciou a instauração de uma Comissão Processante (CP) contra a vereadora Paolla Miguel, representante do Partido dos Trabalhadores (PT). A investigação foi desencadeada após a revelação de que a vereadora destinou verbas públicas para a Festa Bicuda, um evento supostamente caracterizado por nudez, simulação de atos sexuais e suposto estímulo ao consumo de drogas ilícitas.

A decisão de iniciar a investigação foi aprovada por uma maioria significativa de 24 votos a favor e apenas 6 contra, refletindo a seriedade da situação. Um aspecto intrigante é que a comissão será presidida pela vereadora Guida Calixto, do mesmo partido de Paolla Miguel, o PT, enquanto Gustavo Petta, do PCdoB, assumirá o papel de relator. Edivaldo Cabelo, do PL, também se juntará ao grupo investigativo.

O vereador Nelson Hossri, do PSD, responsável pelo pedido de criação da comissão, argumentou veementemente que a conduta da vereadora Paolla Miguel violou tanto o código de ética da Câmara de Vereadores de Campinas quanto a Lei Orgânica do município. Hossri foi enfático ao afirmar que tais transgressões são passíveis de cassação do mandato.

Por sua vez, em sua defesa, a vereadora Paolla Miguel declarou ter estado presente na Festa Bicuda e justificou a alocação de recursos públicos através de emendas impositivas. Ela alega que o dinheiro foi utilizado para custear aspectos estruturais do evento, como banheiros químicos, suporte logístico e a montagem do palco, visando atender às necessidades da população interessada em participar do evento.

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